Este blogue pretende demonstrar todo o prazer e dedicação à minha profissão, a mais bela profissão de sempre...apesar de, agora, quererem passar outra mensagem bastante errada e injusta.
Mas será preciso muito mais para que me façam desacreditar...
Serei feliz enquanto puder Ensinar,mas sobretudo Aprender - as maravilhosas crianças ensinam-nos muito!!A sério que sim...quem vê o Ensino como missão e não apenas como profissão, sabe do que falo. Porque acredito que:" Ensinar é Aprender duas vezes".
E, como disse um dia D.Pedro II:
"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

9 de novembro de 2008

Os anos da Joana

A Joana é minha amiga, mora em Vila Nova de Gaia. Ela tem doze anos, cabelo castanho, olhos castanhos e um sorriso que é muito engraçado. Tem quatro irmãos, dois meninos e duas meninas, vindo um outro a caminho. Ela convidou-me para a sua festa de aniversário no centro de diversões Maria Rapaz, em Leça. Havia muitos meninos que levaram os seus presentes: um colar, uma camisola, um jogo, etc. Eu ofereci-lhe um hamster branco e preto, gorducho e fofinho. Ela gostou muito. Lá havia muitos divertimentos: um escorrega, uma piscina de bolas, uma discoteca com karaoke, casinhas de bonecas, um campo de futebol e insufláveis para pinchar. Ao final da tarde veio o lanche constituído por pão com fiambre, Coca-Cola, batatas fritas, etc. Não faltou o bolo de aniversário que era da Hello Kitty. Foi uma festa muito divertida.
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História elaborada por Sara Sousa - 2.º A

Uma aventura no país das letras

Era uma vez um urso branco e um pequeno pinguim que viviam no país das letras que ficava perto da Antárctida. Num belo dia muito gelado, os dois amigos resolveram fazer uma competição mas não sabiam sobre quê. Pensaram, pensaram e pensaram até que o urso branco disse: - Já sei! Vamos fazer uma competição sobre letras. - De acordo – disse o pequeno pinguim. Vai ser muito divertido. Eu escolho o primeiro desafio que se chama “o intruso”. - E o que é que temos que fazer? – perguntou o urso branco. - Neste desafio temos que descobrir o intruso. – disse o pequeno pinguim. Imagina que são objectos que pertencem à casa de banho e nós temos que descobrir o que não pertence. - Certo – disse o urso branco. Vamos então começar? - Sim – respondeu o pequeno pinguim. E lá foram os dois amigos para o desafio. O pequeno pinguim antes do tempo acabar conseguiu sete flocos de neve, isto é, sete pontos e o urso branco conseguiu só seis flocos. Neste desafio, ganhou o pequeno pinguim. - Parabéns pequeno pinguim – disse o urso branco. Podemos ir para o segundo desafio? - Sim – respondeu o pequeno pinguim. - O segundo desafio chama-se “monstros das letras” – disse o urso branco. - O que é que temos que fazer? – perguntou o pequeno pinguim. - Nós temos que encontrar palavras que comecem com as letras “z”, “o”, “x” e “a”. – respondeu o urso branco. Eu começo. O urso branco encontrou uma palavra para a letra “z” que era zebra. O pequeno pinguim encontrou uma palavra para o “o”: era a ovelha. O urso branco encontrou a palavra para o “x”: xilofone. O pequeno pinguim não conseguiu encontrar nenhuma palavra para a letra “a”, pelo que passou a sua vez. O urso branco encontrou a palavra: águia e ganhou o segundo desafio. - Parabéns – disse o pequeno pinguim. Foi a tua vez de ganhares. E sem demoras passaram ao terceiro desafio que se chamava “sopa de letras do alfabeto”. Os dois amigos tinham que completar o abecedário porque havia três letras que tinham fugido. As três letras que tinham fugido eram: z, w e h. O urso branco descobriu a letra “z”, o pequeno pinguim o “w” e como o urso branco não sabia onde estava a letra “h”, passou a sua vez e o pequeno pinguim descobriu-a e ganhou este desafio. O urso branco deu os parabéns ao pequeno pinguim. O último desafio chamava-se “rimar a brincar” e o urso branco explicou como é que funcionava: - Temos que rimar as seguintes palavras: gelado, mota e laranja. O urso branco respondeu a rima para gelado que era dado. O pequeno pinguim descobriu a palavra para mota que era porta e o urso branco descobriu a palavra para laranja que era franja e assim ganhou o último desafio. - Parabéns – disse o pequeno pinguim. No final, já que ganharam cada um dois desafios houve um empate e os dois foram ouvir a canção das letras que era o prémio final.
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História elaborada por Rui Pacheco - 2.º A

O gato Patusco

Era uma vez um gato que vivia numa casa ao pé do lago. O gato Patusco era muito brincalhão. Todos os dias saia de casa de manhã e só regressava ao fim do dia.
Perto da casa havia uma quinta onde existiam alguns animais como vacas, ovelhas, patos, galinhas, porcos, cavalos e cães.
Era com eles que o patusco brincava todos os dias.
E nos últimos dias andavam todos muito felizes pois a ovelha Carlota tinha dado à luz um cordeirinho que era o animal mais novo da quinta e a quem todos chamavam Floco de Neve por ser tão branquinho como a neve.
Mas numa manhã o Patusco chegou à quinta todo feliz, como era normal e reparou que os animais estavam todos muito tristes e logo perguntou o que se passava.
- Foi o Floco de Neve, não sabemos onde ele está. – Responderam todos muito aflitos.
- Mas isso foi á muito tempo? – Perguntou o Patusco
- Já não o vejo desde ontem à noite. – Disse a Carlota
- Não há problema, vamos todos procurá-lo junto ao lago. – Disse o Patusco.
E assim foi, saíram todos os animais à procura o pequeno cordeiro, menos a Carlota que ficou na quinta para o caso de o filhote aparecer.
Após algum tempo sem conseguirem ver ou ouvir o pequeno já todos começavam a ficar preocupados, mas foi então que o Patusco viu um troco a boiar no lago e o que pareceu ser as orelhas de um cordeiro. Começaram todos a chamar mas nada.
Foi então que o cavalo Trovão, bons nadadores como eles são, se lançou à água e conseguiu chegar junto do pequenote.
Quando chegaram a terra todos perceberam que estava tudo bem com o Floco de Neve apesar de estar um pouco assustado.
Assim que chegaram à quinta a Carlota ficou muito feliz por ter o seu filhote de volta e entre beijos e abraços pediu-lhe para que enquanto for pequenino não sair sozinho para longe de casa nem para longe dos pais, ao que o Floco de Neve respondeu com um beijo e um abraço.
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História elaborada por Rui Pacheco - 2.º A

O Natal

O Natal é a altura do ano em que se celebra o nascimento de Jesus.
Em muitos locais cai neve, as crianças atiram com bolas de neve, fazem bonecos de neve e praticam esqui. Eu acho que é muito divertido mas nunca tive oportunidade de experimentar, porque ainda não vi neve.
Nesta quadra o Pai Natal vem para entregar os presentes, fazendo a alegria de muitos meninos. Pessoalmente gosto dos presentes, das brincadeiras em família e das iguarias tradicionais da época, especialmente queijo da serra e bolo-rei.
Em minha casa, eu e os meus pais, fazemos a árvore de Natal, que tem dois metros, e enfeitamos a casa toda.
Eu passo o Natal em casa da avó Rosa e o meu primo Vasco também. Vai toda a família: os meus pais, avós, tias e tios.


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História eleborada por Sara Sousa - 2.º A

A Baleia Bossa

Era uma vez uma baleia muito grande que se chamava Bossa e vivia no oceano.
Ela só comia krill e era boa a ajudar os outros. Ali perto estava a manhosa alforreca Choca com o seu choque nos seus tentáculos. Quando o nosso amigo peixinho dourado estava a ver um filme e como a alforreca o queria matar foi em direcção a ele mas a Bossa, a nossa amiga baleia, impediu-a e a Choca, a alforreca, disse:
- Maldita baleia! Volto para o próximo mês mais forte, estou-te a avisar! E lá foi ela.
No mês seguinte estavam todos á espera da alforreca e ela não apareceu.
– Será que ficou no lado dos bons? Disse a Bossa.
- Sim, sim! Disse um caranguejo que tinha visto a alforreca noutra parte do oceano. Ela tinha encontrado uma sereia fada que a transformou numa alforreca simpática.
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História elaborada por Hugo Alberto - 2.º A

O Natal salvo

Era uma vez um rapaz que estava triste porque o Pai Natal foi raptado pelo malvado Herman.
O ouriço azul Sonic e a raposa com duas caudas, Taels, vieram ajuda-lo.
– O que se passa? Perguntou o Sonic.
- Estou triste porque o Pai Natal foi raptado! Respondeu o rapaz.
Quando ouviram aquela frase, foram à procura do Pai Natal no laboratório do Herman e encontraram lá o Pai Natal e o Herman.
O Sonic disse:
- Larga o Pai Natal, se não acabo contigo, ouviste?
O Herman chamou os seus empregados para os manter ocupados e assim não podiam soltar o Pai Natal. Mas como o Taels era esperto lançou uma bomba e logo que atirou a bomba saíram dali deixando os empregados para trás e seguiram o Herman.
Começou a guerra, o Sonic com a sua velocidade estava sempre a derrubar o Herman, enquanto o Taels com as caudas em hélice a voar procurava de um plano para salvar o Pai Nata e destruir o Herman. Entraram novamente de surpresa no laboratório e seguiram-no em biquinhos de pés e conseguiram libertar o Pai Natal. O rapaz ficou feliz porque tinham salvo o Natal!
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História elaborada por Hugo Alberto - 2.º A

O cavalo vencedor

Era uma vez uma menina chamada Sofia que tinha 9 anos e um cavalo com o nome Guga.
O Guga quer um amigo e não tem ninguém para brincar, só tem a sua melhor amiga Sofia.
Então o cavalo ficou muito triste porque só um amigo não chega.
E a Sofia perguntou:
- O que se passa?
- Só te tenho a ti como amiga e eu queria ter mais amigos para podermos brincar todos.
O senhor lá da quinta ouviu a conversa e propôs o seguinte:
- E que tal se concorresses à prova de cavalos e levasses o Guga?
- Posso? – perguntou a Sofia
- Claro! – respondeu o senhor.
A Sofia pegou no Guga e começou logo a treinar, pois já faltava pouco tempo para a prova.
À medida que o tempo ia passando a Sofia ficava cada vez mais nervosa.
Finalmente chegou o grande dia e a Sofia e o Guga estavam ansiosos por começar.
Tudo correu pelo melhor e no final do dia o Guga foi o grande vencedor, mas mais importante que ganhar as provas foi conhecer novos amigos, o que o deixou ainda mais feliz.
A partir desse dia nunca mais o Guga ficou triste por não ter amigos com quem brincar.

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História elaborada por Beatriz Pinto - 2.º A

O Outono

O João que é um menino de 6 anos ia para a escola com a mãe como acontece todos os dias e começou a reparar que as árvores estavam a ficar sem as folhas e perguntou á mãe:
- Porque é que as folhas das árvores estão a cair?
- Porque chegámos ao Outono! – disse a mãe.
- E o que é o Outono?
- O Outono é uma estação do ano, o tempo das castanhas e a altura do ano em que as árvores ficam despidas. É o tempo dos pássaros andarem à procura de comida. É o tempo do frio mas de vez em quando também faz calor.
- Então nesta altura não podemos ir brincar para a praia? – perguntou o João.
- Não é a melhor altura. - disse a mãe
- E como se chama a altura em que podemos ir para a praia?
- É o verão! – respondeu a mãe.
- Então não gosto do Outono, não posso ir brincar para a praia. – disse o João com ar triste.
- Não te preocupes pois há muitas outras coisas que podemos fazer e que são tão engraçadas como ir para a praia, logo ao final do dia vamos fazer uma lista de coisas para começarmos a fazer já no próximo fim de semana. – disse a mãe.
- Boa mãe, vou falar com os meus amigos para eles me ajudarem a ter ideias. – disse o João todo contente.
Entretanto chegaram à escola e lá foi o João a correr para pedir ajuda aos amigos e ao professor.
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História elaborada por Beatriz Pinto - 2.ºA

3 de outubro de 2008

Uma História alucinante

Era uma vez um menino chamado Rui que tinha sete anos e queria ser cientista para descobrir coisas novas.
Num belo dia, enquanto o Rui ia buscar à padaria o pão que a mãe lhe pediu, encontrou no caminho uma pedra esquisita: parecia um ovo de dinossauro. O Rui pegou na pedra e ela transformou-se numa nave espacial e pela porta saiu um extra terrestre. O Rui ficou cheio de medo mas o ET até tinha um ar simpático e disse-lhe:
- Olá amigo, eu estou a precisar muito da tua ajuda. Eu sei que tu queres ser um cientista e no meu planeta é preciso descobrir uma poção para deter o mauzão Destruidor. Vens ajudar-me? – perguntou o ET.
- É claro que sim. Vamos lá a isto. – disse o Rui.
E assim, o Rui entrou na nave e voaram 100 mil biliões de quilómetros pelas estrelas e pelos outros planetas até que chegaram a um planeta muito pequenino que os cientistas da Terra não conseguiam ver.
- Como é que se chama o teu planeta? – perguntou o Rui.
- Chama-se planeta dos brinquedos – disse o ET.
Quando saíram da nave, o Rui ficou muito admirado porque, apesar de se chamar planeta dos brinquedos, o Rui não via nenhum brinquedo e as crianças estavam todas muito tristes.
- O que é que aconteceu? Não há brinquedos? – perguntou o Rui.
- O mauzão Destruidor inventou uma poção mágica e os brinquedos desapareceram. – disse o ET.
O Rui pensou um bocado e foi para o laboratório do planeta. Quando lá chegou começou a juntar ingredientes num frasco e teve que deixar esse frasco muito bem guardado durante 17 horas para que a poção mágica ficasse pronta.
Estavam todos muito ansiosos.
Passadas as 17 horas, o Rui espalhou a poção pelo planeta e os brinquedos começaram a aparecer mas, o mauzão ficou furioso e veio com os seus soldados enfrentar o Rui. Mas o Rui tinha trazido a sua espada e juntamente com os habitantes do planeta conseguiram derrotar o mauzão que fugiu para bem longe daquele planeta.
Os habitantes e as crianças ficaram muito felizes e fizeram uma festa.
O Rui despediu-se dos seus novos amigos e o ET levou-o de volta à Terra.Quando chegou, lembrou-se que tinha que ir buscar o pão e foi a correr.
História elaborada por Rui Pacheco - 2.º A

O Gato Tom e o Gato Hugo

Era uma vez um gato chamado Tom que vivia numa linda casa com o seu dono. Um dia, o Tom ficou a guardar o queijo do seu dono que cheirava muito bem.
- Hum! Que cheiro delicioso. – disse o rato Hugo.
E depois de cheirar o queijo, o rato Hugo decidiu sair da toca para ir comer o queijo. Mas, quando estava a chegar ao queijo viu que o gato Tom estava a guardá-lo. Voltou para a toca e decidiu fazer um plano. Depois de fazer o plano, saiu da toca e pôs o plano em acção: montou umas máquinas esquisitas e amarrou um fio à cauda do gato Tom sem que este percebesse.
Quando o gato Tom se mexeu, as máquinas ligaram-se, deitaram muita água e o gato ficou todo molhado.
- Grrrrr. Maldito rato. – disse o gato Tom todo encharcado.
Como estava muito molhado, o gato Tom levou imenso tempo a limpar-se e assim o rato Hugo conseguiu levar o queijo para a sua toca.
- Ah, ah, ah! Que gato mais tonto. O queijo é mesmo bom. – disse o rato Hugo enquanto saboreava o queijo.
O gato Tom, coitado, ficou todo molhado e ainda levou uma tareia do seu dono porque este pensou que ele é que lhe tinha comido o queijo.
- Ai que dores. – disse o gato Tom. Sou mesmo infeliz, mas qualquer dia vou-me vingar daquele rato Hugo.
História eleborada por Rui Pacheco - 2.º A

27 de maio de 2008

A aventura na cidade subterrânea

Era uma vez um menino chamado João que tinha seis anos e vivia numa aldeia com os seus pais e a sua irmã, Joana.
Num belo dia de sol, enquanto o João passeava com a sua família, abre-se no chão, um enorme buraco e eles escorregaram por lá abaixo até que, de repente, encontraram uma cidade subterrânea.
Quando olharam melhor, ficaram cheios de medo, pois a cidade tinha coisas horríveis: insectos gigantes, cobras venenosas, baratas enormes, etc.
Então, o João e a sua família, cheios de medo, começaram a correr e encontraram uma casa muito bonita. Bateram, truz, truz e uma bela aranha abriu a porta e perguntou:
- Ai meus Deus, como é que vocês vieram cá parar?
- Caímos pelo buraco que se abriu no chão da nossa aldeia – disse o João.
Então, a aranha explicou-lhes que esse buraco só aparece de cem em cem anos no dia 19 de Março e que se fecha passadas vinte e quatro horas.
Com essa explicação, a família ficou muito aflita: como é que iam encontrar o buraco e conseguir subi-lo?
A aranha deu-lhes um mapa e disse-lhes que no buraco apareciam umas escadas mágicas se eles dissessem a seguinte palavra: “escadas”.
Então, eles foram embora e começaram a seguir as instruções do mapa mas, a meio do caminho, encontraram uma cobra venenosa. Ficaram muito assustados e a cobra estava preparadinha para os morder com o seu veneno quando o João tem uma ideia: com a palha que estava à sua volta construiu um boneco e quando a cobra o foi morder ficou com os dentes presos na palha do boneco. Nesse instante, o João e a sua família correram muito e, finalmente, encontraram o buraco.
Disseram a palavra mágica e eis que apareceram montes de escadas que eles subiram com muita rapidez com medo que a cobra se soltasse da palha e fosse atrás deles.
Quando finalmente subiram tudo, o buraco fechou-se e eles perceberam que a aventura demorou um dia e que chegaram mesmo no último minuto.
-Ufa – disseram eles. Foi por pouco.
Foram para casa e decidiram fazer uma grande festa com bolos e música para dançarem.

História elaborada por Rui Pacheco- 1.ºA



Ilustrador: Rui Pacheco



13 de maio de 2008

Uma aventura na floresta

Era uma vez uma família de veados que vivia numa bela floresta, era encantada, todos os animais falavam…
A família era formada pelo casal e por mais quatro filhos. E como em todas as famílias, há sempre um filho mais malandro. Nesta era o filhote mais novo, o Medroso. Era um veado muito trapalhão e desastrado, passava a vida a meter-se em sarilhos. Mas, o seu grande problema era ser um grande medricas.
Certo dia, estava o Medroso a brincar com os seus irmãos, na floresta, e ao ouvir uma pinha cair assustou-se e fugiu. Correu tanto que acabou por se perder. Os irmãos fartaram-se de rir, pensavam que era mais uma brincadeira do Medroso.
Passaram uns largos minutos e nem sinal do irmão mais novo. Começaram a ficar preocupados e desataram a chamar pelo Medroso e, nada, só se ouvia o chilrear dos pássaros. Foi então que começaram a procurá-lo pela floresta, mas sem sucesso.
Os três irmãos acharam melhor regressar a casa e pedir ajudas aos pais.
Enquanto, o Medroso, cheio de medo, para variar, andava à procura do caminho de regresso, deixou-se apanhar numa armadilha montada pelos caçadores. Estava preso numa jaula e muito, mas mesmo muito assustado.
Quando chegaram a casa, contaram aos pais o que se tinha passado. A mãe veado começou logo a chorar, o pai ficou muito preocupado porque a época de caça tinha começado.
Os pais decidiram pedir ajuda aos seus vizinhos para tentar encontrar o seu filho.
O lobo Ricardo era conhecido por ter um bom faro e por conhecer todos os cantos da floresta. Mais umas árvores à frente, era a toca da raposa Manhosa, também poderia usar o seu apurado faro e matreirice para ajudar na procura do Medroso.
Percorreram quase toda a floresta e não encontravam o veado. De repente, viram o gorila Peludo que já sabia o que se passava e também gostava de ajudar. Ele podia trepar as árvores e ver bem alto.
Passaram a tarde à procura, já tinha percorrido quase toda a floresta: foram ao riacho, às grutas, ao vale dos frutos…e não se via o Medroso. Já pensavam que tinha sido levado pelos caçadores.
A noite estava a chegar. Então, lembraram-se de pedir ajuda à coruja Penas, famosa pela sua excelente visão nocturna. Levantou voo, observou a floresta e passado alguns minutos viu o veado preso na jaula. Indicou o caminho aos seus amigos. Chegados ao pé da jaula, o Medroso quando viu os seus amigos deu pinotes de alegria. Mas, a jaula tinha um cadeado e, mais uma vez foi a coruja a ajudar. Colocou as garras na fechadura e abriu a jaula.
Foi uma grande alegria e um grande alívio para todos. Quando se estavam a preparar para regressar a casa, ouviram-se uns tiros. Começaram, logo, a fugir. Mas, o Medroso fugiu para a direcção dos tiros e mais uma vez os amigos ficaram preocupados.
Mas, para grande espanto de todos o Medroso conseguiu afastar os caçadores e assustá-los. Conseguiu, assim, proteger os seus amigos das espingardas dos malvados caçadores. Eles nem queriam acreditar no que tinham visto.
A partir desse dia, o veado Medroso deixou de ser medricas e passou a ser conhecido pelo veado Corajoso.

Texto elaborado pelo 1.º A

Ilustradora: Marta Pereira

7 de maio de 2008

A Viagem ao Fundo do Mar

Era uma vez um menino chamado Francisco e a sua amiga Francisca. Eles viviam numa bela ilha.
Era uma ilha cheia de palmeiras com cocos, muitas árvores e muitos animais.
Eles adoravam brincar ao pé do mar. Passavam os dias a fazer muitas brincadeiras, a apanhar conchas, a jogar à bola, a fazer castelos de areia, trepar às árvores, mas o que eles mais gostavam era de nadar e pescar. Eram dois amigos muito felizes.
Certo dia, decidiram pedir um barco emprestado para irem pescar para alto mar.
Apanharam muitos peixes. Acharam que era boa ideia mergulhar e procurarem o seu amigo Viqui, um golfinho muito brincalhão. Lá o encontraram e o Viqui convidou-os para assistirem ao espectáculo das Estrelas do Mar.
Pelo caminho encontraram uma amiga do Viqui, a baleia Barriguinhas. Uma baleia muito grande e simpática.
Só faltava convidar um grande amigo do Viqui, o polvo 8 Pernas, um amigo sempre pronto a ajudar!
A caminho do espectáculo os 5 amigos viram um grupo de caranguejos, que eram ajudantes do tubarão malvado. Eles foram apanhados num remoinho e perderam-se. Ao tentar encontrar o caminho de volta, ainda se perderam mais. Eles estavam muito assustados. E, de repente, sem se aperceberem como, foram apanhados pelo exército de caranguejos. Foram amarrados com algas, dentro de uma gruta.
Os caranguejos chamaram o seu chefe mauzão, para comer os 5 amigos.
O polvo 8 Pernas, conseguiu escapar e foi procurar ajuda para libertar os seus amigos. Ele juntou um exército de alforrecas, de enguias eléctricas e de mantas para os tentar salvar.
Quando chegaram à gruta, os caranguejos estavam de guarda à entrada. A luta começou, as enguias deram muitos choques aos caranguejos e conseguiram vencê-los. Mas, não foram capazes, porque o tubarão Dentuças estava ao pé dos seus amigos.
Então, as alforrecas, as mantas e as enguias agruparam-se e começaram a lutar com o tubarão malvado. Deram-lhe muitos choques e dentadas, até que acabaram por vencê-lo.
O tubarão fugiu e nunca mais se ouviu falar do malvado tubarão Dentuças.
Depois desta aventura, os amigos, finalmente, conseguiram assistir ao grande espectáculo das Estrelas do Mar.
Ao final do dia, o Francisco e a Francisca regressaram à ilha com uma bela história para contar aos seus pais…
Texto elaborado pelo 1.º A


Ilustradora: Beatriz Meireles

3 de maio de 2008

A Leitura, um prazer desde a infância

A leitura é uma aventura que começamos desde muito pequenos e nunca acabamos.
Lermos juntos pode ser um tempo de prazer, um tempo para nos divertirmos, um tempo para gozar...
Queridos Pais, quantas vezes chegam a casa cansados, sem vontade ou tempo para os seus filhos?Muitas...acredito que sim!

Lanço-vos um desafio. Aceitam?Pelo menos tentem...

Depois de dizerem que estão cansados, exaustos e sem paciência para brincar com eles.

Peguem num livro, um qualquer...sentem-se e comecem a Ler. Façam um ar de satisfação e de prazer. Os vossos filhos, irão olhar para vocês e ficaram a olhar para a vossa cara de satisfação e sentir-se-ão trocados.Ficaram furiosos, mas por pouco tempo! Acontecerá três coisas, ou quatro...


1.ª - irão pegar num livro e imitar-vos;

2.ª - irão perguntar-vos o que estais a fazer e porquê;


3.ª - irão pedir para lhes dizerdes o que está escrito;


4.ª - simplesmente ignoram-vos,continuam a "chatear-vos" ou procuram outros alvos...
Muitas vezes ouvi dizer e aprendi que "se lhes lermos e nos virem ler, serão futuros leitores" mas, além da generosa intenção há que criar as condições necessárias e ambiente para que a teoria se transforme em práctica positiva.

Temos, nós educadores, pais e professores, que enfatizar a relação da criança com o livro. O segredo está em manter o prazer e o desejo de partilhar momentos mágicos.
A arte de ler não pertence apenas a uma etapa concreta da nossa vida, ela acompanha-nos sempre, em todo lado e a toda a hora, assumindo uma série de papéis, mas nunca perdem a sua importância. Nas diferentes etapas de crescimento, o livro desperta na criança imensas sensações e emoções: supresa,alegria,entusiasmo, interesse, prazer, respeito...

A LEITURA ESTIMULA O NOSSO PENSAMENTO, E ISTO É TÃO IMPORTANTE COMO MANTER O CORPO SÃO.

Texto e teoria do autor




1 de maio de 2008

A aposta dos Lavradores

Era uma vez um lavrador, chamado João, que vivia numa bela quinta. A sua quinta era grande e cheia de animais.
Certo dia, levantou-se bem cedo, muito antes do galo cantarolar, para dar de comer aos seus animais.
Saiu de casa para o campo e pelo caminho encontrou o seu vizinho Sérgio, também lavrador.
Eles não eram lá muito amigos. Andavam sempre a discutir. Passavam a vida tentar descobrir quem era o melhor lavrador e quem tinha os melhores animais.
Nesse mesmo dia, após várias discussões, os dois fizeram uma aposta para decidir, de uma vez por todas, quem era o melhor lavrador e quem tinha os melhores animais da aldeia.
Eles construíram um ringue, com muita madeira, lá no meio do campo.
Cada um deles escolheu três animais: uma vaca, um pato e uma galinha.
A 1ª prova chamava-se “A vaca leiteira”. O lavrador João escolheu a sua melhor vaca, a vaca Lola e colocou-a em posição. Ao sinal, os dois lavradores começaram a tirar o leite das suas vacas. A Lola foi a vaca vencedora. O João e a Lola ficaram muito felizes e deram pulos de alegria.
A 2.ª prova chamava-se “Pato nadador”. Os dois lavradores apanharam os seus patos e puseram-nos no lago. O João escolheu o pato Patolas, o maior nadador das redondezas. O primeiro pato a dar 20 voltas ao lago, ganharia a prova. Desta vez, foi o pato do Sérgio que ganhou a prova. Ele ficou muito feliz e começou logo a gozar o seu vizinho.
A 3.ª e decisiva prova chamava-se “ O maior número de ovos”. Ambos os lavradores escolheram as suas melhores galinhas. O João foi ao galinheiro buscar a galinha Lili. No final da prova as 2 galinhas puseram 100 ovos cada uma. Houve um empate.
Os lavradores somaram os pontos e viram que tinham empatado. Estava tudo na mesma…
Então, depois de muito pensarem numa solução para as suas discussões decidiram que era melhor tornarem-se amigos do que passarem a vida às turras.
E assim, a aldeia passou a ter os dois melhores lavradores com os melhores animais.

Texto elaborado pelo 1.º A


Ilustradora: Daniela Vieira




9 de abril de 2008

Poesia para crianças IV

Estavam o rato e o pato
A brincar no seu quarto.
Mas o belo gato
De barulho já estava farto.

O gato bonacheirão
Estava na hora da sesta.
Era tamanha a confusão,
O rato e o pato não paravam a festa.

O gato já zangado
E ainda cheio de sono
E muito irritado
Foi à procura do dono.

Estavam o pato e o rato
Numa alegre brincadeira,
Tamanho era o aparato
E grande a chinfrineira.

Toc…Toc… era o dono a subir
Eles não conseguiram ouvir
O dono a aparecer.
Foram corridos à vassoura
Era vê-los a correr,
Era vê-los a fugir.
Foi grande a confusão
Foi grande o chinfrim
Mas mortes não houve, não!
Nesta história que chegou ao fim…

Ricardo Machado

Poesia para crianças III

Aquele que pinta
É um pintor.
Então, quem mia
É um miador ?!

Aquele que escreve
É um escritor.
Então, quem ladra
É um « ladrador» ?!

Aquele que canta
É um cantor.
Então, quem zurra
É um zurrador?!

Aquele que fala
É um falador
Então, quem cala
É um «calador» ?!

Aquele que ensina
É um professor.
Então, quem aprende
É um aprendedor ?!

Ricardo Machado


Poesia para crianças II

Uma história para ouvir.
Bruxas, fadas e princesas não vão surgir.
Se quiseres podes vir.
Mas não te deixes distrair!

A fábula vai começar
É uma história de encantar.
Vamo-nos preparar,
E começar a fantasiar!

É a história de um ratão
Que não cai no caldeirão!
Como era muito trapalhão
Bateu com os bigodes no chão…

Era um ratão cegueta
Que usava no olho uma paleta.
Andava de muleta
Por ser um rato perneta!

Era um louco pirata,
Capitão de uma fragata
Partiu a sua pata
Por tropeçar numa barata!

Tivera um triste dia
Agora o que queria
Era uma grande fatia
Da sua predilecta iguaria…

Ricardo Machado

28 de março de 2008

Poesia para crianças I

Pato,patito,patão
Que grande brincalhão.

Pata, patita,patona
Que bela brincalhona.


Rato,ratito,ratão
Teu nome é Rui e não João.

Rata,ratita,ratazana
Teu nome é Rita e não Joana.


Gato,gatito,gatão
Que animal comilão.

Gata,gatita,gatona
Que grande comilona.


Cão,cãozito,canzarrão
Tu comes ossos e eu não!


Dedo, dedito, dedão
Tenho cinco em cada mão.

Carro, carrito, carrão
Vou viajar até ao Japão.

Papel, papelito, papelão
O meu lugar não é no chão.

Ricardo Machado