Este blogue pretende demonstrar todo o prazer e dedicação à minha profissão, a mais bela profissão de sempre...apesar de, agora, quererem passar outra mensagem bastante errada e injusta.
Mas será preciso muito mais para que me façam desacreditar...
Serei feliz enquanto puder Ensinar,mas sobretudo Aprender - as maravilhosas crianças ensinam-nos muito!!A sério que sim...quem vê o Ensino como missão e não apenas como profissão, sabe do que falo. Porque acredito que:" Ensinar é Aprender duas vezes".
E, como disse um dia D.Pedro II:
"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

27 de maio de 2008

A aventura na cidade subterrânea

Era uma vez um menino chamado João que tinha seis anos e vivia numa aldeia com os seus pais e a sua irmã, Joana.
Num belo dia de sol, enquanto o João passeava com a sua família, abre-se no chão, um enorme buraco e eles escorregaram por lá abaixo até que, de repente, encontraram uma cidade subterrânea.
Quando olharam melhor, ficaram cheios de medo, pois a cidade tinha coisas horríveis: insectos gigantes, cobras venenosas, baratas enormes, etc.
Então, o João e a sua família, cheios de medo, começaram a correr e encontraram uma casa muito bonita. Bateram, truz, truz e uma bela aranha abriu a porta e perguntou:
- Ai meus Deus, como é que vocês vieram cá parar?
- Caímos pelo buraco que se abriu no chão da nossa aldeia – disse o João.
Então, a aranha explicou-lhes que esse buraco só aparece de cem em cem anos no dia 19 de Março e que se fecha passadas vinte e quatro horas.
Com essa explicação, a família ficou muito aflita: como é que iam encontrar o buraco e conseguir subi-lo?
A aranha deu-lhes um mapa e disse-lhes que no buraco apareciam umas escadas mágicas se eles dissessem a seguinte palavra: “escadas”.
Então, eles foram embora e começaram a seguir as instruções do mapa mas, a meio do caminho, encontraram uma cobra venenosa. Ficaram muito assustados e a cobra estava preparadinha para os morder com o seu veneno quando o João tem uma ideia: com a palha que estava à sua volta construiu um boneco e quando a cobra o foi morder ficou com os dentes presos na palha do boneco. Nesse instante, o João e a sua família correram muito e, finalmente, encontraram o buraco.
Disseram a palavra mágica e eis que apareceram montes de escadas que eles subiram com muita rapidez com medo que a cobra se soltasse da palha e fosse atrás deles.
Quando finalmente subiram tudo, o buraco fechou-se e eles perceberam que a aventura demorou um dia e que chegaram mesmo no último minuto.
-Ufa – disseram eles. Foi por pouco.
Foram para casa e decidiram fazer uma grande festa com bolos e música para dançarem.

História elaborada por Rui Pacheco- 1.ºA



Ilustrador: Rui Pacheco



13 de maio de 2008

Uma aventura na floresta

Era uma vez uma família de veados que vivia numa bela floresta, era encantada, todos os animais falavam…
A família era formada pelo casal e por mais quatro filhos. E como em todas as famílias, há sempre um filho mais malandro. Nesta era o filhote mais novo, o Medroso. Era um veado muito trapalhão e desastrado, passava a vida a meter-se em sarilhos. Mas, o seu grande problema era ser um grande medricas.
Certo dia, estava o Medroso a brincar com os seus irmãos, na floresta, e ao ouvir uma pinha cair assustou-se e fugiu. Correu tanto que acabou por se perder. Os irmãos fartaram-se de rir, pensavam que era mais uma brincadeira do Medroso.
Passaram uns largos minutos e nem sinal do irmão mais novo. Começaram a ficar preocupados e desataram a chamar pelo Medroso e, nada, só se ouvia o chilrear dos pássaros. Foi então que começaram a procurá-lo pela floresta, mas sem sucesso.
Os três irmãos acharam melhor regressar a casa e pedir ajudas aos pais.
Enquanto, o Medroso, cheio de medo, para variar, andava à procura do caminho de regresso, deixou-se apanhar numa armadilha montada pelos caçadores. Estava preso numa jaula e muito, mas mesmo muito assustado.
Quando chegaram a casa, contaram aos pais o que se tinha passado. A mãe veado começou logo a chorar, o pai ficou muito preocupado porque a época de caça tinha começado.
Os pais decidiram pedir ajuda aos seus vizinhos para tentar encontrar o seu filho.
O lobo Ricardo era conhecido por ter um bom faro e por conhecer todos os cantos da floresta. Mais umas árvores à frente, era a toca da raposa Manhosa, também poderia usar o seu apurado faro e matreirice para ajudar na procura do Medroso.
Percorreram quase toda a floresta e não encontravam o veado. De repente, viram o gorila Peludo que já sabia o que se passava e também gostava de ajudar. Ele podia trepar as árvores e ver bem alto.
Passaram a tarde à procura, já tinha percorrido quase toda a floresta: foram ao riacho, às grutas, ao vale dos frutos…e não se via o Medroso. Já pensavam que tinha sido levado pelos caçadores.
A noite estava a chegar. Então, lembraram-se de pedir ajuda à coruja Penas, famosa pela sua excelente visão nocturna. Levantou voo, observou a floresta e passado alguns minutos viu o veado preso na jaula. Indicou o caminho aos seus amigos. Chegados ao pé da jaula, o Medroso quando viu os seus amigos deu pinotes de alegria. Mas, a jaula tinha um cadeado e, mais uma vez foi a coruja a ajudar. Colocou as garras na fechadura e abriu a jaula.
Foi uma grande alegria e um grande alívio para todos. Quando se estavam a preparar para regressar a casa, ouviram-se uns tiros. Começaram, logo, a fugir. Mas, o Medroso fugiu para a direcção dos tiros e mais uma vez os amigos ficaram preocupados.
Mas, para grande espanto de todos o Medroso conseguiu afastar os caçadores e assustá-los. Conseguiu, assim, proteger os seus amigos das espingardas dos malvados caçadores. Eles nem queriam acreditar no que tinham visto.
A partir desse dia, o veado Medroso deixou de ser medricas e passou a ser conhecido pelo veado Corajoso.

Texto elaborado pelo 1.º A

Ilustradora: Marta Pereira

7 de maio de 2008

A Viagem ao Fundo do Mar

Era uma vez um menino chamado Francisco e a sua amiga Francisca. Eles viviam numa bela ilha.
Era uma ilha cheia de palmeiras com cocos, muitas árvores e muitos animais.
Eles adoravam brincar ao pé do mar. Passavam os dias a fazer muitas brincadeiras, a apanhar conchas, a jogar à bola, a fazer castelos de areia, trepar às árvores, mas o que eles mais gostavam era de nadar e pescar. Eram dois amigos muito felizes.
Certo dia, decidiram pedir um barco emprestado para irem pescar para alto mar.
Apanharam muitos peixes. Acharam que era boa ideia mergulhar e procurarem o seu amigo Viqui, um golfinho muito brincalhão. Lá o encontraram e o Viqui convidou-os para assistirem ao espectáculo das Estrelas do Mar.
Pelo caminho encontraram uma amiga do Viqui, a baleia Barriguinhas. Uma baleia muito grande e simpática.
Só faltava convidar um grande amigo do Viqui, o polvo 8 Pernas, um amigo sempre pronto a ajudar!
A caminho do espectáculo os 5 amigos viram um grupo de caranguejos, que eram ajudantes do tubarão malvado. Eles foram apanhados num remoinho e perderam-se. Ao tentar encontrar o caminho de volta, ainda se perderam mais. Eles estavam muito assustados. E, de repente, sem se aperceberem como, foram apanhados pelo exército de caranguejos. Foram amarrados com algas, dentro de uma gruta.
Os caranguejos chamaram o seu chefe mauzão, para comer os 5 amigos.
O polvo 8 Pernas, conseguiu escapar e foi procurar ajuda para libertar os seus amigos. Ele juntou um exército de alforrecas, de enguias eléctricas e de mantas para os tentar salvar.
Quando chegaram à gruta, os caranguejos estavam de guarda à entrada. A luta começou, as enguias deram muitos choques aos caranguejos e conseguiram vencê-los. Mas, não foram capazes, porque o tubarão Dentuças estava ao pé dos seus amigos.
Então, as alforrecas, as mantas e as enguias agruparam-se e começaram a lutar com o tubarão malvado. Deram-lhe muitos choques e dentadas, até que acabaram por vencê-lo.
O tubarão fugiu e nunca mais se ouviu falar do malvado tubarão Dentuças.
Depois desta aventura, os amigos, finalmente, conseguiram assistir ao grande espectáculo das Estrelas do Mar.
Ao final do dia, o Francisco e a Francisca regressaram à ilha com uma bela história para contar aos seus pais…
Texto elaborado pelo 1.º A


Ilustradora: Beatriz Meireles

3 de maio de 2008

A Leitura, um prazer desde a infância

A leitura é uma aventura que começamos desde muito pequenos e nunca acabamos.
Lermos juntos pode ser um tempo de prazer, um tempo para nos divertirmos, um tempo para gozar...
Queridos Pais, quantas vezes chegam a casa cansados, sem vontade ou tempo para os seus filhos?Muitas...acredito que sim!

Lanço-vos um desafio. Aceitam?Pelo menos tentem...

Depois de dizerem que estão cansados, exaustos e sem paciência para brincar com eles.

Peguem num livro, um qualquer...sentem-se e comecem a Ler. Façam um ar de satisfação e de prazer. Os vossos filhos, irão olhar para vocês e ficaram a olhar para a vossa cara de satisfação e sentir-se-ão trocados.Ficaram furiosos, mas por pouco tempo! Acontecerá três coisas, ou quatro...


1.ª - irão pegar num livro e imitar-vos;

2.ª - irão perguntar-vos o que estais a fazer e porquê;


3.ª - irão pedir para lhes dizerdes o que está escrito;


4.ª - simplesmente ignoram-vos,continuam a "chatear-vos" ou procuram outros alvos...
Muitas vezes ouvi dizer e aprendi que "se lhes lermos e nos virem ler, serão futuros leitores" mas, além da generosa intenção há que criar as condições necessárias e ambiente para que a teoria se transforme em práctica positiva.

Temos, nós educadores, pais e professores, que enfatizar a relação da criança com o livro. O segredo está em manter o prazer e o desejo de partilhar momentos mágicos.
A arte de ler não pertence apenas a uma etapa concreta da nossa vida, ela acompanha-nos sempre, em todo lado e a toda a hora, assumindo uma série de papéis, mas nunca perdem a sua importância. Nas diferentes etapas de crescimento, o livro desperta na criança imensas sensações e emoções: supresa,alegria,entusiasmo, interesse, prazer, respeito...

A LEITURA ESTIMULA O NOSSO PENSAMENTO, E ISTO É TÃO IMPORTANTE COMO MANTER O CORPO SÃO.

Texto e teoria do autor




1 de maio de 2008

A aposta dos Lavradores

Era uma vez um lavrador, chamado João, que vivia numa bela quinta. A sua quinta era grande e cheia de animais.
Certo dia, levantou-se bem cedo, muito antes do galo cantarolar, para dar de comer aos seus animais.
Saiu de casa para o campo e pelo caminho encontrou o seu vizinho Sérgio, também lavrador.
Eles não eram lá muito amigos. Andavam sempre a discutir. Passavam a vida tentar descobrir quem era o melhor lavrador e quem tinha os melhores animais.
Nesse mesmo dia, após várias discussões, os dois fizeram uma aposta para decidir, de uma vez por todas, quem era o melhor lavrador e quem tinha os melhores animais da aldeia.
Eles construíram um ringue, com muita madeira, lá no meio do campo.
Cada um deles escolheu três animais: uma vaca, um pato e uma galinha.
A 1ª prova chamava-se “A vaca leiteira”. O lavrador João escolheu a sua melhor vaca, a vaca Lola e colocou-a em posição. Ao sinal, os dois lavradores começaram a tirar o leite das suas vacas. A Lola foi a vaca vencedora. O João e a Lola ficaram muito felizes e deram pulos de alegria.
A 2.ª prova chamava-se “Pato nadador”. Os dois lavradores apanharam os seus patos e puseram-nos no lago. O João escolheu o pato Patolas, o maior nadador das redondezas. O primeiro pato a dar 20 voltas ao lago, ganharia a prova. Desta vez, foi o pato do Sérgio que ganhou a prova. Ele ficou muito feliz e começou logo a gozar o seu vizinho.
A 3.ª e decisiva prova chamava-se “ O maior número de ovos”. Ambos os lavradores escolheram as suas melhores galinhas. O João foi ao galinheiro buscar a galinha Lili. No final da prova as 2 galinhas puseram 100 ovos cada uma. Houve um empate.
Os lavradores somaram os pontos e viram que tinham empatado. Estava tudo na mesma…
Então, depois de muito pensarem numa solução para as suas discussões decidiram que era melhor tornarem-se amigos do que passarem a vida às turras.
E assim, a aldeia passou a ter os dois melhores lavradores com os melhores animais.

Texto elaborado pelo 1.º A


Ilustradora: Daniela Vieira