Este blogue pretende demonstrar todo o prazer e dedicação à minha profissão, a mais bela profissão de sempre...apesar de, agora, quererem passar outra mensagem bastante errada e injusta.
Mas será preciso muito mais para que me façam desacreditar...
Serei feliz enquanto puder Ensinar,mas sobretudo Aprender - as maravilhosas crianças ensinam-nos muito!!A sério que sim...quem vê o Ensino como missão e não apenas como profissão, sabe do que falo. Porque acredito que:" Ensinar é Aprender duas vezes".
E, como disse um dia D.Pedro II:
"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

9 de abril de 2008

Poesia para crianças IV

Estavam o rato e o pato
A brincar no seu quarto.
Mas o belo gato
De barulho já estava farto.

O gato bonacheirão
Estava na hora da sesta.
Era tamanha a confusão,
O rato e o pato não paravam a festa.

O gato já zangado
E ainda cheio de sono
E muito irritado
Foi à procura do dono.

Estavam o pato e o rato
Numa alegre brincadeira,
Tamanho era o aparato
E grande a chinfrineira.

Toc…Toc… era o dono a subir
Eles não conseguiram ouvir
O dono a aparecer.
Foram corridos à vassoura
Era vê-los a correr,
Era vê-los a fugir.
Foi grande a confusão
Foi grande o chinfrim
Mas mortes não houve, não!
Nesta história que chegou ao fim…

Ricardo Machado

Poesia para crianças III

Aquele que pinta
É um pintor.
Então, quem mia
É um miador ?!

Aquele que escreve
É um escritor.
Então, quem ladra
É um « ladrador» ?!

Aquele que canta
É um cantor.
Então, quem zurra
É um zurrador?!

Aquele que fala
É um falador
Então, quem cala
É um «calador» ?!

Aquele que ensina
É um professor.
Então, quem aprende
É um aprendedor ?!

Ricardo Machado


Poesia para crianças II

Uma história para ouvir.
Bruxas, fadas e princesas não vão surgir.
Se quiseres podes vir.
Mas não te deixes distrair!

A fábula vai começar
É uma história de encantar.
Vamo-nos preparar,
E começar a fantasiar!

É a história de um ratão
Que não cai no caldeirão!
Como era muito trapalhão
Bateu com os bigodes no chão…

Era um ratão cegueta
Que usava no olho uma paleta.
Andava de muleta
Por ser um rato perneta!

Era um louco pirata,
Capitão de uma fragata
Partiu a sua pata
Por tropeçar numa barata!

Tivera um triste dia
Agora o que queria
Era uma grande fatia
Da sua predilecta iguaria…

Ricardo Machado